miércoles, 5 de octubre de 2011

Semente/Sé mente

Una palabra dentro de una vaina. Una regadera llena de letras. Una forma de ser mente. Una opción deliciosa a la sopa de letras: judías verdes de palabras. No hay duda, quien no siembra no come. La palabra, eso sí, como canta Camané, puede ser un abismo o un abrigo. Pero, a riesgo de ser pesada, la semilla siempre será mente.


Camané, As palavras, de su disco Sempre de mim



São as palavras que eu digo

Meu abismo e meu abrigo
Partilha de pão e espanto
Lucidez que desatina
Chão sagrado onde germina
A semente do meu canto

Palavras a que eu entrego
Prazer e desassossego
Tormento e consolação
A quem pergunto e respondo
Quando me exponho e me escondo
Entre a crença e a razão

Palavras que reinvento
Meu desafio e sustento
Pedras de luz e de lodo
Companheiras do caminho
Maneiras de eu estar sozinho
Abraçando o mundo todo

Palavras que só mereço
Se em troca do que lhes peço
Der tudo o que posso dar
Se um dia as não merecer
Que as não consiga dizer
E que eu deixe de cantar

Um dia, se as não merecer
Que as não consiga dizer
E que eu deixe de cantar

2 comentarios:

JosepMª dijo...

En el capítulo 11
del libro del Génesis,
nos cuentan que un dios,
celoso,
vengativo
y cachondo,
confundió la mente
de los seres humanos.

Broma cruel:
Multiplicar las palabras
para que las personas
no se entendieran.

¿Por qué en las escuelas
no se enseñan,
solamente,
dos idiomas?
El materno y el esperanto.

Y el Esperanto,
idioma oficial
en todo el mundo.

¿Os imaginais?
Entenderse en un mismo idioma
todos los pobres
de la Tierra...

Vade retro!

Ventana indiscreta dijo...

Demasiado bien tratas a ese Dios, Josep María.